quarta-feira, 6 de abril de 2011

Às vésperas do dia Mundial da Saúde, vamos falar um pouco de doença e morte.

Introdução

Selo HowStuffWorks
Como funciona o crack
por Stephanie Watson - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Em meados dos anos 80, uma nova droga surgiu. Devido ao seu baixo custo e "barato" rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres. Em duas décadas, o crack já tinha cobrado um alto preço, deixando problemas físicos e emocionais sérios não apenas em seus usuários, mas em comunidades inteiras e nos Estados Unidos como um todo.


Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
Crack

Nesse artigo, explicaremos como o crack é produzido, que efeitos ele tem sobre o corpo e como a polícia e os agentes de saúde estão trabalhando para combater sua disseminação.

O que é cocaína?


Imagem cedida por U.S. DEA
Planta de coca
O crack é feito da cocaína, uma droga em pó derivada das folhas da planta de coca, cultivada principalmente na América do Sul. Apesar de a coca só ter ganho notoriedade nos Estados Unidos depois dos anos 80, ela é usada há séculos. Muitas gerações de índios sul-americanos mastigavam suas folhas para ganhar força e energia.
A cocaína foi extraída das folhas de coca pela primeira vez no século XIX. Naquela época, era usada para propósitos medicinais em bebidas, e a história é verdadeira: a Coca-Cola já teve cocaína em sua fórmula. No final do século XIX, a cocaína também era usada como anestésico e para prevenir sangramentos excessivos durante cirurgias. No século seguinte, as pessoas começaram a perceber que a cocaína era um narcótico viciante, e o uso da droga com finalidades não-medicinais tornou-se ilegal com a aprovação da Harrison Narcotics Tax Act (site em inglês), uma lei contra os narcóticos, em 1914.

Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
Cocaína em pó
A fórmula química da cocaína é C17H21NO4. Visite IPCS: cocaína (site em inglês) para ver sua estrutura química.
Tráfico de cocaína
A maior parte da cocaína que chega aos Estados Unidos hoje é proveniente da Colômbia, Bolívia e Peru. A cocaína geralmente é contrabandeadapara os Estados Unidos através da fronteira com o México. Ela chega no país na forma de pó e é transformada em crack pelo grande ou pequeno vendedor (as gangues são responsáveis pela maior parte do mercado de pequeno porte nos Estados Unidos).
A cocaína é uma droga que pode ser utilizada de três maneiras: cheirando, injetando ou fumando. A forma cheirada, ou seja, a cocaína em pó, é feita pela dissolução da pasta de coca retirada das folhas da planta em uma mistura de ácido hidroclorídrico e água. Sal potássico é acrescentado à mistura para separar as substâncias indesejadas, que devem ser removidas. Então, acrescenta-se amônia à solução restante, e o pó sólido da cocaína se separa. Para injetar cocaína, o usuário mistura o pó com um pouco de água e usa uma seringa hipodérmica para forçar a solução diretamente na veia.
A cocaína em pó forma a base da cocaína de base livre. A cocaína de base livre tem um ponto de fusão baixo, por isso pode ser fumada. Ela é feita através da dissolução da cocaína em pó em água misturada com uma solução alcalóide forte, como a amônia. Então, um solvente altamente inflamável, como o éter, é acrescentado, e uma base sólida de cocaína se separa da solução.
O crack é um tipo de base livre da cocaína ainda mais fácil de ser preparado.
Colômbia no topo
Segundo relatório da ONU, a Colômbia continua sendo o maior produtor da folha de coca do mundo. As áreas de plantações ilegais cresceram 27% entre 2006 e 2007.
 

Produzindo o crack

Por que "crack"?
A palavra "crack" vem do som que a pedra de cristal faz quando é aquecida no cachimbo de crack. Esse som é causado pelo bicarbonato de sódio.
O crack também é feito da cocaína em pó, mas como sua produção não requer o uso de solventes inflamáveis, é menos perigoso de fazer do que a base livre. Para fazer crack, a cocaína em pó é dissolvida em uma mistura de água e amônia ou bicarbonato de sódio. A mistura é fervida para separar a parte sólida, e depois resfriada. A parte sólida é posta para secar e depois cortada em pequenos pedaços, ou "pedras".

Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
Passo 1 (esquerda): o pó é dissolvido em água quente
Passo 2 (direita): é adicionado bicarbonato de sódio à mistura

Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
Passo 3 (esquerda): a solução é fervida para separar a parte sólida
Passo 4 (direita): resfriamento da mistura separada

Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
Passo 5: filtragem da mistura fria para isolar os sólidos

Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
Crack (no filtro à direita)
As pedras de crack são brancas ou cor de canela e pesam geralmente de 1 a 5 gramas. Segundo a U.S. Drug Enforcement Agency (site em inglês), as pedras de crack contêm de 75% a 90% de cocaína pura.

O crack no corpo


Imagem cedida por U.S. DEA
O crack é geralmente fumado
A maioria dos usuários prefere fumar crack, apenas uma minoria usa a droga injetável. Para fumar o crack, o usuário coloca a droga em um pequeno cachimbo de vidro. Com um pedaço pequeno de palha de aço em um lado do cachimbo e, do outro lado desse filtro, a pedra. Quando a pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou fumaça. O usuário aspira esse vapor para dentro de seuspulmões. A partir daí, a droga é levada àcorrente sangüínea.
Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).
Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo umasinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina.
O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.
Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um barato em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O barato do crack pode durar de 5 a 15 minutos.

Efeitos colaterais do uso do crack

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Ao mesmo tempo que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. As pessoas que o utilizam mesmo poucas vezes correm riscos de sofrerinfartoderrameproblemas respiratóriosproblemas mentais sérios.
Ao percorrer a corrente sangüínea, o crack primeiro deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, daaudição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e/ou fora da realidade.
Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite.
Se o crack for inalado com álcool, as duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir uma substância química chamada cocaetileno. Essa substância tóxica e potencialmente fatal produz um barato mais intenso que o crack sozinho, mas também aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.
Filhos do crack - mito ou realidade?
Em meados dos anos 80, quando o crack era um problema de saúde pública crescente, um outro problema relacionado surgiu: os chamados "filhos do crack". Em 1985, a Dra. Isa Chasnoff escreveu um artigo no New England Journal of Medicine (sitem em inglês) afirmando que os bebês expostos ao crack quando estavam no útero desenvolviam deficiências cognitivas permanentes. Logo, as imagens dos filhos do crack estavam em todos os meios de comunicação. Eles se tornaram agentes simbólicos da luta contra as drogas.
Desde então, muitos pesquisadores têm contestado a idéia dos filhos do crack. Um estudo realizado em 2004 pela Society for Research in Child Development (site em inglês) descobriu que a exposição à cocaína no período pré-natal não tinha afetado o desenvolvimento de uma criança com dois anos e sugeria que os efeitos nocivos descobertos previamente em bebês expostos à cocaína podem ter tido mais relação com cuidados pós-parto do que com a exposição à droga no útero.
Mas, apesar das descobertas recentes, os médicos concordam que o consumo de crack durante a gravidez é extremamente prejudicial. Bebês que são expostos ao crack ainda no útero geralmente nascem prematuros e são menores que os outros bebês. A exposição ao crack também pode contribuir para os atrasos no desenvolvimento cognitivo.

Como as pessoas se viciam em crack?

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A cocaína é uma substância altamente viciante. Pessoas que a utilizam podem tornar-se fisicamente e psicologicamente dependentes, ao ponto de não poder controlar seus desejos. Pesquisadores descobriram que macacos viciados em cocaína chegam a pressionar uma barra mais de 12 mil vezes para conseguir uma única dose da droga. Assim que conseguem, recomeçam a pressionar a barra para conseguir mais.
O crack e outras drogas viciantes alteram quimicamente uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa. Como mencionado anteriormente, quando as pessoas fumam crack, a droga prende a dopamina nos espaços entre as células nervosas. A dopamina cria as sensações de prazer que obtemos em atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Mas em usuários de crack, a dopamina continua estimulando essas células, criando um "barato", uma sensação de euforia que dura de 5 a 15 minutos. Então, a droga começa a perder efeito, deixando a pessoa desanimada e depressiva, resultando em um desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo.
O cérebro responde à overdose de dopamina criada pelo crack destruindo parte da dopamina, produzindo menos ou bloqueando os receptores. O resultado é que, depois de utilizar a droga por certo tempo, os usuários de crack se tornam menos sensíveis a ela, e precisam utilizar mais e mais para obter o efeito desejado. Conseqüentemente, eles não conseguem parar de usar a droga porque seus cérebros são "reprogramados", eles precisam da droga para funcionar corretamente. Quanto tempo leva para se viciar? Varia de pessoa para pessoa, e é difícil determinar um tempo exato, principalmente porque o vício físico está ligado ao vício psicológico.
Evidentemente, nem todo mundo reage da mesma forma ao uso prolongado. Há usuários que se tornam ainda mais sensíveis ao crack quanto mais o utilizam. Alguns chegam a morrer depois de utilizar uma pequena quantidade, devido a sua sensibilidade aumentada.
Em dólares
Os americanos gastaram um total de US$ 35,3 bilhões em cocaína no ano 2000.
Quando uma pessoa viciada pára de utilizar o crack, há uma "crise". Ela enfrenta os sintomas da abstinência, que incluem:
  • depressão
  • ansiedade
  • necessidade intensa da droga
  • irritabilidade
  • agitação
  • exaustão
  • raiva
Na próxima seção, falaremos sobre a expansão desse vício em particular.

Uma cultura de viciados?

Em meados dos anos 80, o uso de crack explodiu nos Estados Unidos, principalmente por causa do barato rápido e do preço relativamente baixo: o crack custa muito menos que a cocaína em pó.

Imagem cedida por U.S. Drug Enforcement Administration
O crack (esquerda) custa menos que a cocaína em pó (direita)
O baixo custo do crack ajuda a explicar seu desenfreado avanço nas áreas urbanas mais pobres. Grande parte dos usuários de crack são americanos negros entre 18 e 30 anos que vivem em más condições socioeconômicas.
Gírias para o crack
Pedra, pitada, fumo, tijolo, casca, merla, pino.
O crack já atingiu quase 4% da população americana. Cerca de 8 milhões de americanos com 12 anos ou mais afirmam que já utilizaram crack alguma vez durante a vida, de acordo com o 2003 National Survey on Drug Use and Health (site em inglês). Ainda segundo esse estudo, o número de usuários de crack em 2002 era de cerca de 567 mil pessoas.
O crack não é um problema somente entre os adultos. Um estudo de 2003 da Universidade de Michigan, chamado Monitorando o Futuro, descobriu que cerca de 4% dos alunos do terceiro ano do ensino médio e 2,5% dos alunos do ensino fundamental disseram que já tinham usado crack pelo menos uma vez.
O vício do crack está custando caro para a saúde nos EUA. Em 2002, ospronto-socorros relataram mais de 42 mil casos relacionados ao crack. Esse número caiu, pois em 2001 foram 49 mil casos, mas é bem superior aos 34 mil relatados em 1995.
O crack está mais associado à prostituição, crimes violentos e gangues do que qualquer outra droga.
Nas próximas seções, descobriremos de que maneira o governo está lidando com o problema.
O crack fora dos Estados Unidos
O Estados Unidos não é o único país que lida com os vícios. O uso de cocaína também tem aumentado na Europa nos últimos anos, apesar de o maior problema na maioria dos países, exceto Reino Unido e Holanda, ser a forma em pó da droga. O Reino Unido tem as maiores taxas de utilização de crack da Europa.

Lidando com o problema: prisões

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O crack, assim como a maior parte das drogas com exceção do álcool, é ilegal. A Lei Harrison contra narcóticos, de 1914, baniu o uso da cocaína com fins não-médicos e proibiu sua importação para os Estados Unidos. Com a Lei de Substâncias Controladas, de 1970, o Congresso Americano classificou a cocaína como uma substância de Classe II, o que significa que é altamente viciante. A classificação estipulou que a cocaína poderia ser utilizada legalmente apenas como anestésico em determinadas cirurgias, e ela ainda é utilizada dessa forma atualmente.

Imagem cedida pelo FBI.gov
As penas para o uso e a venda de cocaína são rigorosas. Em 2002, o DEA prendeu 4.400 pessoas por crimes relacionados ao crack. O crack foi responsável por 15% das prisões realizadas naquele ano. Quase 83% dos presos eram negros, 9% eram hispânicos e 7% eram brancos.
As penas e o tempo de prisão para quem utiliza e vende crack são mais duras do que para as outras drogas. A pena para prisões relacionadas ao crack é em média 9 anos mais longa que outras sentenças por drogas. Um vendedor que comercializa 5g de crack pode ficar até 20 anos na cadeia. Vender 50g ou mais pode resultar em prisão perpétua.
Enquanto a polícia local prende os usuários e traficantes de droga, o governo federal tenta impedir que ela chegue ao país. Em 2002, oficiais dasalfândegas apreenderam cerca de 77.560kg de cocaína com contrabandistas que tentavam passar pelas fronteiras.

Enfrentando o problema: tratamentos

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O crack é uma droga altamente viciante, mas há tratamentos para quem a utiliza regularmente. Existem dois tipos principais de tratamento: medicação e terapia cognitiva ou comportamental. Em novembro de 2004 ainda não existiam medicamentos para tratar viciados em crack, mas o National Institute on Drug Abuse (Instituto Americano contra o Uso de Drogas - site em inglês) está pesquisando diversas opções promissoras. A droga Selegilina, usada para tratar o Mal de Parkinson, está sendo testada por sua capacidade de reduzir o metabolismo da dopamina. O Disulfiram, usado para tratar o alcoolismo, é outro candidato. A droga cria uma reação física negativa (náusea, vômitos, etc.) sempre que a pessoa viciada ingere álcool. Pesquisadores esperam que ela também possa ajudar viciados em cocaína. Às vezes também são prescritos antidepressivos para tratar as mudanças de humor causadas pela abstinência.
Terapias comportamentais são atualmente o meio mais comum para tratar o vício do crack. Os pacientes podem ser ou não internados para o tratamento. Em 2002, 176 mil pessoas foram admitidas em centros de tratamentos por serem viciadas em cocaína. Admissões relacionadas ao crack representaram pouco menos de 10% de todos os internamentos em centros antidrogas em 2002.
Uma das terapias comportamentais mais populares é a autocontenção, que recompensa os viciados por ficarem livres das drogas, dando a eles cupons para realizar todo tipo de atividade, como entradas para o cinema e associação em academias de ginástica. Outro método é a terapia cognitiva comportamental, que ensina as pessoas a evitar ou lidar com situações em que elas podem se sentir tentadas a usar o crack. Pessoas com vícios graves, doenças mentais ou ficha criminal podem ficar em centros terapêuticos por um período de seis meses a um ano, no qual passam por reabilitação e aprendem a reintegrar-se à sociedade, livres de drogas.
Para saber mais sobre o crack, outras drogas, tratamentos e tópicos relacionados, confira os links na próxima página.

Mais informações

Artigos relacionados
Mais links interessantes (em inglês)
Livros
  • Crack and Cocaine, de David Browne
  • Psychological Effects of Cocaine and Crack Addiction, de Ann Holmes
  • Crack in America: Demon Drugs and Social Justice, de Craig Reinarman e Harry Gene Levine
  • Crack and Cocaine Drug Dangers, de Paul R. Robbins, Ph.D.
  • Fast Lives: women who use crack cocaine, de Claire E. Sterk
Fontes
  • "Annual Report 2003: the State of the Drugs Problem in the European Union and Norway."
  • Arkangel, Carmelito, MD. "Cocaine Abuse," eMedicine, 9 de Junho de 2002.
  • "Cocaine Abuse and Addiction," Relatório de pesquisa do National Institute on Drug Abuse, Maio de 1999.
  • Crack Cocaine, StreetDrugs.org.
  • Executive Office of the President Office of National Drug Control Policy, "Cocaine Fact Sheet," Novembro de 2003.
  • Haasen, Christian, et al. "Cocaine Use in Europe - A Multi-Centre Study." European Addiction Research 2004; 10:139-146.
  • National Drug Intelligence Center, "Crack Fast Facts." Acessado em 8 de Novembro de 2004.
  • National Institute on Drug Abuse, "InfoFacts: Crack and Cocaine." Acessado em 8 de Novembro de 2004.
  • Office of National Drug Control Policy. "Crack - Facts and Figures." Acessado em 8 de Novembro de 2004.
  • "Pulse Check: Trends in Drug Abuse, Janeiro-Junho de 2002." Executive Office of the President Office of National Drug Control Policy, Novembro de 2002.
  • Blake, Mariah. "The Damage Done: Crack Babies Talk Back," Columbia Journalism Review, 5ª Edição, Setembro/Outubro de 2004.
  • "Schumer: New Data Shows Westchester Becoming Vulnerable to Crystal Meth," Press Release da DEA, 5 de Agosto de 2004.
  • "Study Questions 'Crack Baby' Syndrome," HealthDayNews, 16 de Julho de 2004.
  • U.S. Customs and Border Protection. "Drug Interdiction Statistics by Fiscal Year."
  • U.S. Department of Health and Human Services and SAMHSA's National Clearinghouse for Alcohol and Drug Information, "Tips for Teens: The Truth About Cocaine."
  • U.S. Department of Justice, "What's Up With Cocaine and Crack?"


Artigo compartilhado pelo site http://saude.hsw.uol.com.br .

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