segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SAÚDE EM FOCO

Pesquisa

Informe Ensp

Câncer: projetos inovadores contemplados em edital

ENSP, publicada em 06/12/2011
Os pesquisadores Sergio Koifman e Inês Echenique Mattos, do Demqs/ENSP e do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente (SPMA), tiveram seus projetos contemplados no edital Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde - 2010, da Fundação de Amparo à Pesquisa no Rio de Janeiro (Faperj). As pesquisas são inovadoras no campo da saúde e abordam, respectivamente, a epidemiologia molecular do câncer de pulmão em não fumantes no Rio de Janeiro e a avaliação multidimensional das condições de saúde dos idosos com linfoma não-Hodgkin atendidos no SUS e aspectos clínicos e epidemiológicos dessa doença nesse grupo populacional. O edital tem o objetivo de custear pesquisas científicas, tecnológicas ou inovadoras, com foco na solução de problemas prioritários de saúde que afligem a população brasileira e no fortalecimento da gestão do SUS.

Com o título Epidemiologia molecular do câncer de pulmão em não fumantes no Rio de Janeiro, o trabalho do coordenador do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente da ENSP Sergio Koifman analisa diferentes suspeitas de causa de câncer em não fumantes. De acordo com o pesquisador, o câncer de pulmão é o que está mais diretamente associado ao tabagismo, embora este também seja fator de risco em diferentes órgãos, como, por exemplo, laringe, esôfago, pâncreas, colo e bexiga.

"Não há nenhuma dúvida a respeito do peso do tabagismo nesse tipo de câncer, e seu controle levaria à redução de 80% ou mais dos casos de câncer de pulmão. Na situação de países como o Brasil, onde já ocorre o controle há quase duas décadas e uma forte política de Estado coíbe a propaganda, por exemplo, começamos a considerar a perspectiva de que outras causas passem a ter um peso maior nos casos de câncer no futuro, além do tabagismo", admitiu Sergio.

Ainda de acordo com o pesquisador, existe a suspeita de que agentes infecciosos possam vir a contribuir nesse processo. "Sabe-se, por exemplo, que o agente da tuberculose pode estar associado ao câncer de pulmão, assim como há outras suspeitas em relação ao papiloma vírus, o HPV, mas esse é um estudo multicêntrico e será desenvolvido em outras cidades, como São Paulo, Goiânia e Porto Alegre, para termos mais estimativas", revelou.

Condição de saúde do idoso interfere no tratamento de câncer?

O fato de que as condições de saúde e a qualidade de vida muitas vezes não são levadas em consideração no tratamento do linfoma não-Hodgkin em idosos motivou o estudo Avaliação geriátrica multidimensional: contribuições no prognóstico, no tratamento oncológico e na atenção à saúde de pacientes idosos com linfoma não-Hodgkin, coordenado pela pesquisadora Inês Echenique Mattos e aprovado no edital.

O linfoma não-Hodgkin, segundo a pesquisadora, é um dos tipos de câncer mais frequentes em idosos, e o trabalho busca avaliar quais são as características epidemiológicas e clínicas dos indivíduos dessa faixa etária atendidos no SUS e, ainda, observar se existem relações entre as condições de saúde, o tratamento recebido e a sobrevida desses pacientes. "A idade é um importante fator de risco para câncer, ou seja, quanto mais velha a pessoa, maior a probabilidade de desenvolver câncer. A população brasileira está envelhecendo rápido e a tendência é de seu crescimento nos próximos anos", revelou.

Ainda de acordo com Inês, o idoso acaba sendo visto como uma pessoa mais frágil, com maior dificuldade para realizar um tratamento contra o câncer, dados os possíveis efeitos colaterais produzidos. Entretanto, o que se conhece na literatura, segundo a pesquisadora, é que os idosos hígidos podem receber o mesmo tratamento que os adultos jovens, com boa resposta tanto para esse câncer quanto para outros. "O que sabemos, também pela literatura, é que de modo geral o tratamento não é baseado nessas condições, ou seja, apenas a idade cronológica é levada em consideração, sem a avaliação global da sua condição de saúde".

A pesquisa, como afirma a autora, não busca interferir no tratamento, mas avaliar as condições de saúde dos idosos quando apresentam câncer e verificar se o tratamento prescrito pelo médico está baseado na sua condição de saúde ou somente em sua idade. "Além disso, também queremos observar se a condição de saúde do idoso interferiu na sua sobrevida, ou seja, o idoso hígido teve maior sobrevida que o idoso que apresentava mais problemas de saúde, independentemente do tratamento que recebeu?",

FONTE: Escola Nacional de Saude Pública Sergio Arouca
ENSP
INFORME ENSP  12/12/2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SAÚDE EM FOCO

Dia Mundial de Luta contra a Aids - Campanha Nacional

Para comemorar o Dia Mundial de Luta contra a Aids 2011, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, lança a campanha nacional "A aids não tem preconceito. Previna-se", voltada para jovens gays, durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde. Na ocasião, também haverá a cerimônia de obliteração dos selos que marcam os 30 anos de aids no mundo. Veja detalhes na programação abaixo.
8h - Distribuição de pins e preservativos na abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde - Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
9h - Lançamento da campanha e obliteração dos selos - Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
12h - Café com Ideias, conversa afiada entre governo, sociedade civil e convidados; lançamento da cartilha "Por toda a minha vida", do cartunista Ziraldo; e assinatura da política e da portaria de saúde LGBT - Tenda Paulo Frreire na área externa do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Também haverá a distirbuição de pins e preservativos.
19h - Festa da Solidariedade, no Museu da República. Com balé aéreo simbolizando a luta contra o preconceito, laço humano da solidariedade e projeção simultânea de imagens, também nos prédios do Congresso Nacional, dos ministérios da Saúde e da Educação.

Detalhes do Evento

Início: 01/12/2011
Endereço: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (manhã) e Museu da República (noite) - Brasília/DF

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Fonte: Portal sobre Aids, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

COMPORTAMENTO EM FOCO

Ministério do Meio Ambiente lança campanha de coleta de lixo eletrônico

ENSP, publicada em 14/10/2011
Até o dia 26 de outubro, as populações de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e do Rio de Janeiro poderão descartar de forma correta o lixo eletrônico, como celulares e computadores obsoletos ou quebrados. A coleta do material faz parte da estratégia de consumo sustentável desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A expectativa do ministério é que sejam coletadas 50 toneladas de lixo eletrônico em 15 dias.

"Temos que conscientizar os consumidores de que há lugar [adequado] para o lixo eletrônico", disse a gerente de Consumo Sustentável do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA, Fernanda Daltro. Segundo ela, o lixo coletado durante a campanha será reciclado ou descartado por empresas de reciclagem.

A campanha é desenvolvida por meio de parceria do MMA com companhias de metrô de Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, o Carrefour, a Phillips do Brasil, a Oxil - empresa que atua no mercado de reciclados desde 1988 - e a Descarte Certo. Neste ano, o ministério instituiu outubro como o Mês do Consumo Sustentável.

Em Brasília, a população poderá descartar o lixo eletrônico em um coletor da Estação Galeria dos Estados do metrô, no Setor Comercial Sul. Em São Paulo, o posto de coleta ficará na Estação Tucuruvi, na Linha 1 (Azul). No Rio, o material poderá ser deixado na Estação Carioca e, em Belo Horizonte, na Estação Eldorado.

O Brasil consome, por ano, segundo o MMA, mais de 120 milhões de eletroeletrônicos. Pelo menos 500 milhões de produtos se encontram sem uso nas casas dos brasileiros. Esses produtos contêm mercúrio, chumbo, fósforo e cádmio - substâncias podem contaminar o ar, a água e o solo. Por isso, o ministério quer conscientizar a população sobre a necessidade de descartar de forma correta o lixo eletrônico.

Fonte: Jornal da Ciência

domingo, 16 de outubro de 2011

COMPORTAMENTO EM FOCO - DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

 Getty Images

SAÚDE EM FOCO - DIA DA VACINAÇÃO

SAÚDE EM FOCO - DIA DA VACINAÇÃO

16 de Outubro

A vacinação sensibiliza o sistema imunológico do organismo, prevenindo o surgimento de doenças causadas por vírus e bactérias específicas. Dessa forma, ajuda o sistema imunológico a estabelecer meios de defesa contra esses microorganismos, de forma que, quando uma pessoa imunizada fica exposta à doença, o seu sistema imunológico poderá reagir rápida e eficazmente para prevenir a infecção.
A vacinação expõe o organismo às vacinas administradas geralmente por injeção. Essas vacinas contêm quantidades ínfimas de produto que provoca a formação, pelo sistema imunológico, de anticorpos e de células especiais contra o vírus ou a bactéria em questão.
O sistema imunológico memoriza esta informação. Posteriormente, inclusive vários anos mais tarde, quando ocorrer uma invasão desta bactéria ou deste vírus no indivíduo imunizado, o sistema imunológico desperta e causa imediatamente uma reação. É neste momento que o indivíduo produz rapidamente e em grandes quantidades as células e os anticorpos apropriados. Estes impedem que os vírus e as bactérias se estabeleçam no organismo e causem uma infecção.
As vacinas são preparadas de acordo com diversos procedimentos.
Algumas são fabricadas a partir de microorganismos mortos (por exemplo, a vacina contra a poliomielite ou contra a gripe). Outras contêm organismos vivos enfraquecidos (por exemplo, as vacinas que protegem contra o sarampo, caxumba e a rubéola), que estimulam uma reação imunológica sem causar enfermidade na pessoa.
Fonte: Vacina Você


voltar 12avançar

COMPORTAMENTO EM FOCO


O Dia mundial da Alimentaçao

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de outubro de cada ano para comemorar a criação em 1945 da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O objetivo do Dia Mundial da Alimentação é conscientizar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome. Todos os anos, mais de 150 países celebram este evento. Nos Estados Unidos, 450 organizações voluntárias nacionais e privadas patrocinam o Dia Mundial da Alimentação e em quase todas as comunidades existem grupos locais que participam ativamente. Durante o Dia Mundial da Alimentação, celebrado pela primeira vez em 1981, ressalta-se cada ano um tema em que se focalizam todas as atividades.

SAÚDE EM FOCO

16 hábitos diários que previnem a obesidade infantil

Mesmo com "mudanças saudáveis", cardápios permanecem muito calóricos

Tamanho da letra: Diminuir texto Aumentar texto
Publicado em 28/7/2011 por Minha Vida
Recentemente, a rede de fast food Mc Donald's anunciou alterações em seu cardápio com o objetivo de torná-lo mais saudável. O primeiro produto modificado foi o Mc Lanche Feliz. Além de reduzir seu valor calórico em cerca de 20%, passando a ter menos de 600 calorias, ele também substituirá mais da metade da porção de batatas fritas por maçãs sem adição de açúcar. Por fim, o novo cardápio, que tem previsão de início em setembro nos Estados Unidos, reduzirá a quantidade de sal e açúcar em pães, nuggets e ketchup.

Ainda assim, segundo a nutricionista chefe da equipe Dieta e Saúde Roberta Stella, embora a alteração tenha sido muito positiva, a refeição continua pouco saudável. Ela pontua também que é função dos pais e não dos restaurantes oferecer uma dieta balanceada a seus filhos. "Desde cedo as crianças devem aprender que comer fora de casa pode ser saudável e divertido", explica. Conheça a seguir outros hábitos que ajudam seus filhos a ter uma alimentação mais saudável, diminuindo as chances de desenvolver a obesidade infantil:
  • Hora certa de comer - Getty Images
  • Guloseimas - Getty Images
  • Doces - Getty Images
  • Legumes e crianças - Getty Images
  • Refeições fracionadas - Getty Images
  • Saladas - Getty Images
  • Produtos integrais - Getty Images
  • Comer bebendo suco - Getty Images
  • Açúcar em bebidas - Getty Images
  • Doces como recompensa - Getty Images
  • Comer vendo TV - Getty Images
  • Repetir o prato - Getty Images
  • Elogie seu filho - Getty Images
  • Quantidade de alimentos - Getty Images
  • Fast food saudável - Getty Images
  • Criança no supermercado - Getty Images

Hora certa de comer - Getty Images
 
 
A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos.

sábado, 15 de outubro de 2011

COMPORTAMENTO EM FOCO - DIA DO PROFESSOR

COMPORTAMENTO EM FOCO - MUITO ABUSO!

Anvisa suspeita que outro contêiner trouxe lixo hospitalar para PE



Agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inspecionaram nesta quinta-feira (13), no Porto de Suape, o segundo contêiner vindo dos Estados Unidos, com suspeita de conter lixo hospitalar. De acordo com a coordenadora da Anvisa em Pernambuco, Karla Baeta, visualmente os fardos parecem estar sujos de sangue, mas apenas ao final da inspeção essa suspeita poderá ser confirmada.
No primeiro contêiner, de aproximadamente 23 toneladas, aberto na terça-feira (11), havia resíduos tipo A (infectantes) e tipo E (cortantes), de acordo com a definição da Anvisa. Ainda não foram revelados os nomes dos envolvidos. O destino final da carga seria a cidade de Santa Cruz do Capibaribe, integrante do pólo têxtil de Pernambuco, no Agreste.
“O Brasil não é lugar de descarte. Esse ato é uma infração tanto de leis federais quanto do regulamento da Anvisa. É um crime contra a saúde pública e pode vir a ser enquadrado também como crime ambiental”, explica Karla.
A suspeita sobre o primeiro contêiner surgiu através de análise do valor da carga, 50% menor do que o mínimo aceitável para tecidos, segundo o inspetor-chefe da Alfândega, Carlos Eduardo Oliveira. “A partir dessa primeira carga, já bloqueamos a segunda, que chegou há cerca de cinco dias, para inspeção”, conta Oliveira.
Os dois contêineres vieram de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, de acordo com informações da Alfândega. Nos dois casos, a empresa importadora é uma confecção do município de Santa Cruz do Capibaribe. Com essas duas, é a oitava importação do ano feita pela empresa. “Junto à Polícia Federal será investigado o que aconteceu com os outros seis carregamentos. A empresa terá de comprovar o que foi feito com o tecido importado”, afirma Oliveira.
Ainda de acordo com Oliveira, a importadora deve responder pelo crime de falsa declaração de conteúdo – uma vez que a carga deveria ser de tecidos defeituosos – de contrabando de produto proibido e por crime contra a saúde pública. “Só o fato de serem lençóis usados já caracterizaria crime. Ser resíduo hospitalar torna mais grave”, diz.
O caso vai ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Como a empresa dos Estados Unidos também é suspeita de participação, o Ministério das Relações Exteriores deve participar do processo. “Caso a carga fique no Brasil, ela terá de passar por tratamento para diminuir a carga microbiótica para depois ser descartada. Apenas uma empresa faz isso em Pernambuco e todo o custo ficaria com a importadora”, ressalta Karla, que afirma ser a devolução para o país de origem uma opção também. (Fonte: Katherine Coutinho/ G1)
Ambientebr​asil

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SAÚDE EM FOCO

               10 ALIMENTOS QUE EMEAÇAM A VIDA DAS CRIANÇAS

.Guloseimas e petiscos industrializados encabeçam o ranking dos alimentos preferidos pela molecada. São uma infinidade de cores e aromas que tornam balas, chicletes, salgadinhos, pipocas, biscoitos e refrigerantes ainda mais atraentes aos olhos dos pequenos.

Porém, se por um lado eles ajudam a adoçar o dia a dia das crianças, por outro, escondem perigos que vão além dos valores nutricionais, como gorduras e açúcar em doses exageradas. "Muitas vezes eles provocam alergias e até podem engasgar", explica a nutricionista Mariana Oliveira, do projeto Creche Eficiente. Veja a seguir alguns dos alimentos que podem colocar a saúde de seus pimpolhos em risco: 
Pipoca: ela oferece perigo de engasgo devido às casquinhas e aos milhos que não estouram por completo e ficam no fundo da panela.

Refrigerantes: corantes, conservantes, alta quantidade de açúcares e o próprio gás da bebida tornam o refrigerante pouco indicado para as crianças. Os corantes e conservantes também podem causar alergia e o açúcar favorece as cáries e o ganho de peso.

Peixes: existe o perigo do engasgo com espinhos. "O ideal é que a criança consuma peixes sem espinho, como porquinho, cação, e alguns tipos de pescadas", sugere.

Amendoim: o alimento é altamente alergênico, podendo provocar reações tanto de pele quanto no estômago, além disso, tem aquela casquinha que pode engasgar. "Só é possível saber se uma criança é alérgica quando ela apresenta uma das reações após a ingestão do alimento", explica Mariana.

Mel: o alimento possui uma toxina produzida pela bactéria clostridium botulinium -responsável pelo botulismo, uma forma de intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal. "O mel deve ser oferecido à criança após os dois anos de idade (como qualquer outro tipo de açúcar). Devemos comprar mel industrializado, pois nestes casos houve o processo de pasteurização que garante menos risco de intoxicação por bactérias. Quando compramos mel caseiro, direto do produtor, corremos maior risco de uma contaminação", diz a nutricionista.

Café: por ser um estimulante do sistema nervoso central, ele pode comprometer a saúde causando taquicardia e irritações no estômago. "O café não é recomendado crianças, por isso não existe quantidade recomendada a ser ingerida nessa faixa etária. Caso a criança não tome o leite puro ou com achocolatado, sugerimos que os pais coloquem apenas um dedo de café para um copo de leite", explica Mariana.

Balas: elas têm corantes, conservantes e alta quantidade de açúcares que podem levar a intoxicação, alergias, além de favorecer o ganho de peso. Dependendo do tamanho, apresentam o risco de engasgo. "Por se tratar de um doce, ele deveria ser oferecido a criança somente após os dois anos de idade, quando essa já possui capacidade mastigatória para perceber o risco de engolir a bala sem chupar ou morder. Balas mais moles, como as de goma talvez ajudem a evitar problemas, mas deve-se prestar atenção na dose de açúcar presente nelas", afirma a nutricionista.

Fígado: ele é indicado por conter uma alta concentração de ferro que ajuda na prevenção da anemia, comum na primeira infância. Porém, é preciso tomar cuidado com intoxicação, pois tem toxinas em sua composição que podem comprometer a saúde da criança. "Apesar de ser algo difícil de ocorrer, já que as taxas de ingestão para que isso aconteça são muito altas, a precaução é importante".

Azeitona: perigosa pela presença do caroço e do sódio, embora seja preciso uma dose muito elevada desta substância para chegar a causar algum problema: "Se for sem caroço e em doses apropriadas, a azeitona não faz mal algum", explica Mariana. O segredo é o consumo moderado.

Salgadinhos: os petiscos têm corantes, conservantes, alta quantidade de sódio e gorduras ruins, que podem elevar o colesterol e favorecer o ganho de peso.

SEJA FIRME, PRINCIPALMENTE COM OS ALIMENTOS QUE POSSUEM MUITOS CORANTES. HOJE SERÁ UMA GUERRA, MAS NO FUTURO, ELES IRÃO AGRADECER.
(JÁ ESTOU TENTANDO COM OS MEUS NETOS.)
Míriam
MATÉRIA DO SITE:
Minha Vida - Saúde Alimentação e Bem-Estar

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SAÚDE EM FOCO - LIXO

De empresários a catadores todos querem uma solução para os resíduos sólidos



Em dois dias de intensos debates na 2ª Audiência Pública realizada na região Sul sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, representantes da sociedade civil, dos catadores e dos empresários do setor discutem cada proposta do documento-base, elaborado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA e fundamentado no diagnóstico da atual situação dos resíduos sólidos no Brasil, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em Curitiba (PR), o grupo que trata sobre resíduos sólidos urbanos e inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis reflete o grande interesse dos participantes pelos temas apresentados.
Todos querem aprofundar informações sobre temas como logística reversa, responsabilidade compartilhada, sobre o fim dos lixões previsto para 2014, sobre os aterros sanitários, reciclagem, novas tecnologias, educação ambiental e resíduos perigosos. Os debates ampliam divergências, mas também aproximam visões de mundo antes antagônicas. Os catadores, por exemplo, reivindicam ações governamentais para que o processo de inclusão seja mais rápido. Os empresários esperam a entrada no mercado de novas tecnologias que possam garantir uma maior eficiência aos negócios.
O catador gaúcho, de Novo Hamburgo, Podalírio de Souza, na atividade há 18 anos, quer que o Governo olhe mais pelo setor. Segundo ele, no momento, as ações pró-catador estão meio lentas. “Há dois anos, a gente teve um grande salto. O pessoal da minha cooperativa, por exemplo, passou de uma renda de cerca de R$ 200 por mês para R$ 1.600″.
Podalírio afirma que a vida dos catadores melhorou depois da veiculação da campanha “Separe o lixo e acerte na lata”. Para ele, também é muito importante o Governo Federal propiciar o debate sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “Acredito muito nessa iniciativa. Estou aqui representando meus companheiros da cooperativa. Tudo que eu aprender aqui vou repassar a todos”, disse.
O gestor Cláudio Caneshi, representante da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, acredita que a audiência é muito válida porque é uma oportunidade de uma intensa troca de ideias. De acordo com ele, o tema resíduos sólidos vem mexendo muito com a população brasileira, despertando um interesse incomum entre as pessoas. “Por isso, o Governo tem que tomar providências para propor ações para o setor”.
O secretário de Meio Ambiente de Candiota, município localizado na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, Haroldo Quintana, diz que está participando do processo das audiências públicas porque busca informações com relação aos aterros sanitários, principalmente no que diz respeito ao financiamento para a construção de centros de triagem. Ele também acredita que o momento é essencial para a troca de informações entre Governo e sociedade. “Agora, as pessoas estão começando a ter conhecimento sobre as questões do meio ambiente. As informações estão se expandindo Hoje, todo mundo discute sobre resíduos”.
Quintana quer que o Governo Federal explique porque os aterros privados dão certo e os aterros públicos acabam se transformando em lixões. Ele sabe que a resposta está na forma de gestão do empreendimento, mas espera uma posição dos governantes. Ele também sugere a criação da figura dos agentes ambientais nos municípios com menos de 20 mil habitantes, onde não existe a figura do catador.
O empresário Rubens Maluf Dabul, do Instituto Sociambiental Brasil, de Curitiba, acha a iniciativa das audiências excelente. Ele, no entanto, acredita que os principais atores do setor (empresariado) não sabem o que estão sendo debatidos no evento. “A preocupação maior é relativa às novas tecnologias que estão entrando no mercado”, disse. Ele, no entanto, diz que a solução para os problemas dos resíduos está neste tipo de iniciativa.
Calendário - A consulta pública na região Sul termina nesta quarta-feira (5/10). As próximas serão realizadas em São Paulo (Sudeste), nos dias 10 e 11/10; em Recife (Nordeste), 13 e 14/10; e em Belém (Norte), 18 e 19/10. (Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)
Esta entrada foi escrita emClipping e tags

SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL EM FOCO

Tire seu filho do computador com nove brincadeiras

Elas unem adultos e crianças e fazem momentos se tornarem inesquecíveis


Publicado  por Minha Vida
Entreter as crianças durante o período de férias exige muita criatividade. Além das viagens e dos passeios de final de semana, a programação precisa incluir atividades para os momentos em casa. "Quando os pais têm disposição, há muita coisa a se fazer", afirma a gerente geral do acampamento Peraltas, Marília Rabelo. "Muitas crianças são mal acostumadas por causa do comodismo dos pais, que acham mais fácil deixá-las em frente ao computador".

Mas nem sempre o problema está na falta de vontade. Muitos adultos esquecem facilmente os tempos de pequenos e precisam de uma ajudinha para bolar recreações. Abaixo, você confere uma série de dicas da Marília para ocupar o tempo do seu filho de forma saudável e, claro, aproveitar a ocasião para também dar muitas risadas com ele.
1. Gincanas

Se você tiver espaço no quintal ou no jardim, esconda objetos e vá soltando pistas para crianças encontrá-los. É como uma caça ao tesouro e vale até pensar numa recompensa no final. Na falta de um quintal espaçoso, use os cômodos da casa para a brincadeira, tomando cuidado com a mobília e com objetos que se quebram facilmente.

2. Tiro ao alvo

Elejam um alvo e, com aquelas arminhas de água, montem um campeonato. Que tal pais contra filhos? Uma idéia é pôr anilina na água para diferenciar os jatos de um time e de outro.
Veja também:

3. Pular elástico

A brincadeira é adorada pelas meninas que passam horas trançando as pernas nas tramas dos elásticos. A diversão é tanta que, na falta de um quintal, não custa experimentar na rua, mesmo.

4. Bolinhas de gude

Um campeonato com elas rende até horas de muito entretenimento. A idéia é trombar umas nas outras ou formar casas, encaçapando as bolinhas do adversário. 

5. Construir instrumentos

Não precisa de muito. Com uma garrafa plástica e punhados de areia, você já consegue um chocalho. Uma tira de couro e um pedaço de madeira rendem um batuque. Depois, é só entrar no ritmo da festa. 


6. Faça pipas

A diversão começa na escolha dos papéis e na confecção do brinquedo. Não bastasse, ainda tem a delícia que é empinar no quintal ou num parque.


7. Decore uma camiseta

Pode separar uma peça e encher com tina para tecido e purpurina, retalhos e botões. Ela pode virar o uniforme da brincadeira nas férias ou até servir como presente para alguém especial. 

8. Modele argila

A brincadeira faz sujeira, mas agrada crianças de todas as idades. Dá para fazer vasos, copinhos e porta-trecos. Além de modelar, as crianças adoram pintar as criações. 

9. Monte um balanço

Dá para pendurar na árvore ou até mesmo num pedaço de telhado que fique à mostra. Você só precisa de um pneu velho e de um pedaço de corda reforçado para conseguir montar o brinquedo favorito das crianças nos parquinhos. 
PORQUE SERÁ QUE ANTIGAMENTE NÃO HAVIA TANTOS CASOS DE OBESIDADE INFANTIL? Pense um pouco e responda!
Míriam

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SAÚDE EM FOCO - CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

             VEM AÍ A "ONDA ROSA"


PARTICIPE!

COMPORTAMENTO EM FOCO - LIXO

Resíduos sólidos: educação é prioritária para mudança de comportamento

A mudança de comportamento da sociedade em relação aos resíduos sólidos, com o componente educacional que começa em casa e nas escolas. O engajamento e a mobilização popular para garantir o controle social na construção das políticas públicas para a gestão desses resíduos. Essas têm sido as bases dos debates na 2ª Audiência Pública, realizada na região Sul, que reúne os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Reunidos em Curitiba, os mais de 400 participantes da audiência, a exemplo do que já ocorreu em Campo Grande (MS), discutem a destinação ambientalmente correta de diversos tipos de resíduos; a questão econômica relacionada ao tema; e a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis.
Na abertura do evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou a importância do engajamento de todos na busca de soluções imediatas para um dos maiores problemas econômicos e sociais que o Brasil vem enfrentando. “Por isso estamos convidando a todos para esse engajamento. É essencial a participação da sociedade brasileira para que haja uma mudança de comportamento com relação aos resíduos. Sem essa participação e esse compromisso formal de todos os cidadãos não teremos como implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)”.
O secretário de Meio Ambiente do Paraná, Jonel Nazareno Iurk, compartilhou a tese da importância da participação popular e da mudança de comportamento para que a implementação da nova política seja efetiva. Segundo ele, a gestão compartilhada e a responsabilidade de todos sobre o destino dos resíduos “lança um novo olhar sobre a questão”. Iurk disse que a Lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos passou a ser um divisor de águas com relação à percepção que se tem da geração de resíduos no Brasil.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, reiterou que não se constrói políticas públicas sem a participação social. “Para chegarmos a bons resultados, é necessária a responsabilidade compartilhada”. O secretário garantiu que não se construirá uma nova realidade sem a participação de todos os atores.
Bonduki alertou que a situação atual dos resíduos no Brasil não é boa. Falta, segundo ele, principalmente informação, conforme o indicado pelo diagnóstico realizado pelo Instituto de Políticas Econômicas (Ipea). Ele informou, por exemplo, que 75% dos municípios brasileiros têm lixões e que isso tem de ser interrompido. “A alteração dessa realidade passa pela mudança de modelo. Temos de começar a mudar tudo isso a partir de nossas casas, no processo de produção industrial, para que tenhamos menos quantidade de resíduos indo parar nos aterros”.
Ele disse ainda que é preciso mudar a mentalidade de que resíduos se constituem problemas. “Eles são recursos que vão gerar riquezas”.
O representante dos Catadores de Materiais Recicláveis, Alexandre Cardoso, alertou para a situação de exclusão do sistema econômico vivida pela sua categoria. “Quando o catador é incluído, toda sua família é incluída e a economia cresce”, disse.
O representante do Ipea, Albino Alvarez, que apresentou aos participantes o diagnóstico produzido pelo Instituto, disse que o Brasil precisa aprender com a região Sul a preocupação com o destino dos resíduos. “Aqui essa preocupação é mais enraizada. É uma questão de educação. O conjunto de experiências da região Sul deve ser compartilhada com o restante do País”, disse.
Audiências - As audiências Públicas fazem parte do processo de construção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim como a Consulta Pública, disponível no sítio eletrônico do Ministério do Meio Ambiente, elas são instrumentos que o Estado utiliza para conversar com a população. Por meio delas, torna-se possível garantir a participação da sociedade na construção das políticas públicas.
Estão previstas cinco audiências até o início de dezembro deste ano. A primeira ocorreu em Campo Grande (MS) e reuniu todos os estados do Centro-Oeste. A segunda está sendo realizada na região Sul e a terceira está marcada para a cidade de São Paulo e, na sequência, serão realizados os encontros das regiões Nordeste (Recife) e Norte (Belém). (Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)
Esta entrada foi escrita emClipping e tags ,
 

SAÚDE EM FOCO

Tabaco causará 40 milhões de mortes por tuberculose até 2050



Os males pulmonares causados pelo fumo podem causar 18 milhões de casos adicionais e mais 40 milhões de mortes por tuberculose até 2050, segundo um estudo publicado na edição desta terça-feira (4) do British Medical Journal (BMJ).
As estimativas foram feitas a partir de um modelo matemático sobre as tendências do tabagismo e o impacto do fumo no aumento do risco de tuberculose. Segundo a pesquisa, a África, o leste do Mediterrâneo e o sudeste da Ásia terão o maior aumento de casos de tuberculose vinculados ao tabagismo.
“Reduzir agressivamente a prevalência do tabagismo pode reduzir as mortes de tuberculose relacionadas ao tabaco em 27 milhões até 2050″, segundo o artigo, chefiado por Sanjay Basu, da Universidade da Califórnia em San Francisco. (Fonte: Portal Terra)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

BRASIL EM FOCO - COPACABANA - 1923

SAÚDE EM FOCO - COQUELUCHE

O retorno da coqueluche no Brasil
Especialistas estão surpresos com surtos de doença esquecida há 30 anos
A doença esquecida há mais de 30 anos e antes só vista na infância voltou com força, atingindo crianças e adultos. Altamente contagiosa, causada por duas bactérias chamada Bordetella pertussis e B. parapertussis, a infecção pode trazer sérias complicações, como pneumonia. E só tem um jeito de se proteger: vacinação.
Bordetella pertussis, um cocobacilo responsável por causar a coqueluche. É uma bactéria aeróbia, fastidiosa, gram negativa e que requer a utilização de maios de cultura especiais para o seu devido isalamento e identificação. Os primeiros relatos de coqueluche datam do século XVI, mas a bactéria só foi isolada pela primeira vez em 1906
A coqueluche (ou também conhecida como pertussis, tosse comprida ou tosse espasmódica) andava tão fora de moda que era tratada como “uma tosse que dava em crianças”. A volta da coqueluche é mesmo uma surpresa, depois de ter sido praticamente erradicada. No Brasil, o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 427 casos no ano passado, 80% deles em bebês menores de um ano. E o estado de São Paulo anotou aumento de 83%, entre 2006 e 2010. No Rio, o número de casos notificados saltou de 13, em 2010, para 27 este ano até agora, segundo a Secretaria municipal de Saúde. Na América Latina, o número de casos da infecção pela bactéria Bordetella pertussis cresceu quase cinco vezes entre 2003 e 2008, segundo a Organização Panamericana de Saúde. Em todo o mundo são 50 milhões de casos por ano, com 300 mil mortes, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2010, foram registrados 9.774 casos num surto na Califórnia – 72% das vítimas eram bebês com menos de seis meses -, o pior em 50 anos. Na Austrália a coqueluche atacou 35 mil pessoas, de julho de 2010 ao mesmo período deste ano, e 40% foram internadas. Por que a bactéria voltou com tanta força?
  • Os sintomas
Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe e consistem em tosse, coriza, febre e olhos irritados: pertencentes ao estágio catarral. O próximo estágio, paroxístico, se desenvolve cerca de duas semanas após o anterior e tem como característica acessos de tosses sucessivas, com intervalos variáveis. Estas podem estar acompanhadas de muco, e a ocorrência de vômito é possível.
  • Surtos em vários países
Especialistas ainda procuram resposta. A supresa da volta da doença foi tão grande que ainda há muitos médicos que demoram a desconfiar que o diagnóstico pode ser coqueluche e atrasam o pedido de confirmação laboratorial. O problema é que quanto mais tarde for feito o exame, mais difícil ter certeza do diagnóstico. A coqueluche é causada por uma bactéria e ocasiona tanto estrago no pulmão que acaba levando a outras doenças, como pneumonia. Ou ainda, em casos mais graves da doença, podem causar danos ao Sistema Nervoso, como convulsões e encefalopatias, o que pode levar o paciente a óbito. Além disto, a coqueluche pode atacar pessoas que tenham sido vacinadas na infância. Isso porque a imunidade começa a cair cinco anos após a vacinação. Quem já tomou vacina na infância tem sintomas mais leves, mas continua infectando outras pessoas. Por isso, é preciso tomar o reforço.
- Os adultos contaminam bebês no primeiro ano de vida sem vacinação ou imunização incompleta – explica Renato Kfouri, presidente da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm, www.sbim.org.br).
De 20% a 25% das queixas de tosse contínua e seca por mais de 14 dias são coqueluche, explica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Regional Rio de Janeiro (SBIm-RJ). E se a pessoa já começou a tomar antibiótico ou demorou a procurar o médico, é difícil confirmar o diagnóstico em exame de cultura. A transmissão acontece por contato direto.
- É importante vigiar e investigar sintomas. Muitos pais e avôs terminam contaminando seus bebês sem se dar conta disso – diz.
No Brasil, apenas o Instituto Adolfo Lutz em São Paulo faz, de rotina, o exame de PCR (sigla em inglês de Reação de Polimerase em Cadeia), mais sensível, rápido e eficaz no diagnóstico da coqueluche. O melhor então é se proteger com a vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche, comum ou acelular ou inativada, que traz menos reações), disponível nos postos de saúde ou em clínicas particulares.
A vacina é indicada para bebês de dois, quatro e seis meses, com reforço entre 15 e 18 meses e entre 4 e 6 anos, segundo a SBIm. Adultos (inclusive grávidas) devem ser vacinados e consultar seus médicos quanto às doses. Além da vacina tríplice bacteriana, foi lançada a Adacel Quadra, de reforço, que previne coqueluche, tétano, difteria e inclui poliomielite.
Fonte: Baseado no texto de Antônio Marinho (amarinho@oglobo.com.br) | Agência

SAÚDE EM FOCO

Redução de fumo diminui mortalidade dentro de 6 meses, diz estudo

Um estudo britânico concluiu que restringir o fumo reduz rapidamente – dentro de até seis meses – os índices de mortalidade em indivíduos e populações.
Os especialistas Simon Capewell e Martin O’Flaherty, do Institute of Psychology, Health and Well-being da University of Liverpool, no oeste da Inglaterra, analisaram resultados de testes clínicos e experimentos naturais.
Seu estudo, publicado na revista científica “Lancet”, sugere também que melhorias na dieta têm efeito positivo para a saúde dentro de um a três anos.
“Nossa pesquisa concluiu que proibições ao fumo e melhorias na dieta reduzem de maneira rápida e poderosa doenças crônicas em indivíduos e na população em geral”, disse Capewell.
“Isso acontece rápido, dentro de um período de tempo bem menor do que se pensava. Dentro de meses e anos em vez de décadas”.
“Essa descoberta significa que políticas como proibições ao fumo ou reduções em gorduras saturadas são eficazes na melhoria da saúde”.
Essas políticas, diz o especialistas, podem trazer economias de milhões ao sistema nacional de saúde britânico, o NHS.
Investigação Global – A equipe estudou o efeito de políticas para a redução no fumo em vários países e concluiu que as medidas tiveram efeito rápido e positivo sobre índices de mortalidade e número de internações.
Na Escócia, por exemplo, leis cerceando o fumo em lugares públicos que entraram em vigor em 2006 reduziram em 17% o número de internações por síndrome coronária aguda e em 6% o número de mortes fora do hospital por problemas cardíacos.
Da mesma forma, quando leis antifumo foram adotadas na cidade americana de Helena, no Estado de Montana, um hospital local registrou, dentro de um período de seis meses, uma queda de 40% no número de internações de pacientes com síndrome coronária aguda.
Seis meses após a lei ter sido revogada, as internações retornaram aos índices anteriores.
Mudanças na dieta também tiveram um impacto rápido e positivo sobre índices de mortalidade por doenças do coração, segundo o estudo.
Índices de mortalidade por doenças cardíacas subiram continuamente no século 20, atingindo um pico na década de 1970 na Grã-Bretanha, Estados Unidos e Europa Ocidental.
Entretanto, uma análise mais aprofundada de tendências em cada país revelou uma queda no início da década de 1940. Ela foi atribuída a uma diminuição repentina na ingestão, pela população, de carne e gorduras animais em virtude de racionamentos de comida durante a Segunda Guerra Mundial.
Mais recentemente, um estudo sobre doenças coronárias na Polônia revelou que mortes por doenças cardíacas vinham aumentando continuamente.
A partir de 1990, no entanto, os índices caíram em 25% dentro de um curto período, após suspensões a subsídios para carne e gordura animal em países comunistas. Simultaneamente, o mercado foi inundado por óleos vegetais e frutas.
Pesquisas feitas em outros países da Europa central revelaram tendências similares. (Fonte: G1)
Esta entrada foi escrita emClipping e tags
Envie para um amigo