segunda-feira, 30 de maio de 2011

COMPORTAMENTO EM FOCO


Abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse

O gesto é a maneira mais universal de manifestar apoio e carinho




Está para ser criado gesto tão significativo quanto o abraço. Ao mesmo tempo em que conforta e protege, ele proporciona uma sensação prazerosa a quem envolve e é envolvido. O ato ativa as regiões temporais e frontais do cérebro, que são ligadas ao prazer.

Segundo a neurologista Sonia Brucki, vice-coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia, o abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. "Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dele. Isso dá uma sensação prazerosa", explica.

O abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.

Portanto, embora não combata diretamente as causas do estresse - sejam elas vindas de problemas familiares, do trabalho, entre outras -, o abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.

Outro mal da mente a ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. "Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento", afirma.

Abrace sua família


Glauce afirma, no entanto, que as pessoas se abraçam pouco hoje em dia. O distanciamento não está presente apenas em meios externos, como o escolar ou corporativo, mas também dentro dos lares. Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.

Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. "O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida", diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura - imagem que ele transmitirá fora de casa.

O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. "Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto."

Melhore o dia de alguém

Para melhorar o dia de uma pessoa, não é necessário muito esforço, apenas um abraço. Faça o teste: experimente abraçar alguém que você tenha algum carinho e perceba como o sorriso dessa pessoa muda. Ela se sentirá importante, protegida e com mais disposição. "Quem abraça é capaz de sentir o outro, combate suas tristezas, incertezas. Você sustenta as lágrimas da pessoa, lhe dá sensação de conforto", reforça Glauce. No entanto, nem pense em sair abraçando qualquer um. Abraçar por abraçar, sem intimidade real, pode causar efeitos contrários. "Se for forçado, você não se sentirá bem porque, quando você abraça, você recebe de volta, esse toque é mútuo. Não adianta dar algo falso", argumenta a psicóloga.


Fonte: minhavida

COMPORTAMENTO EM FOCO - INCLUSÃO SOCIAL x PRECONCEITO VERGONHOSO


Criança com síndrome de Down é barrada em parquinho infantil

Segundo a família, a justificativa foi de que 'outros clientes têm preconceito'



Em um shopping de São Paulo, uma menina de apenas seis  anos de idade  foi barrada em um parquinho infantil por possuir a síndrome de Dawn.O fato aconteceu em pleno século XXI, quando o mundo divulga e trabalha tanto pela inclusão social.Segundo a família, a menina Andressa brincava em uma piscina de bolinha e ao acabar o seu  tempo, a mãe, Nadir Aparecida da Silva, foi informada  pela gerente do espaço de que a criança não mais poderia brincar. O motivo dado  foi simplesmente um absurdo: outros clientes têm preconceito. Imediatamente a mãe registrou uma reclamação à administração do shopping e no outro dia recebeu a ligação de uma funcionária dizendo que no parque não havia brinquedos especiais para criança com Dawn e que o melhor seria levar Andressa somente nos dias de menos movimento. "Ela tentou me convencer a levar a milha filha só nos dias de semana, que é quando há menos crianças no brinquedo. Sempre fui no fim de semana, agora vou levá-la em outro dia só porque ela é Down?", se indigna a mãe.O caso foi encaminhado para Justiça, que condenou o shopping e a empresa responsável pelo brinquedo a pagar uma indenização de R$ 40 mil. Ainda cabe recurso para recorrer.“Tal despreparo e tamanha incompetência das funcionárias caracterizam verdadeira aberração”, diz o juiz na sentença.Após a sentença o shopping enviou uma nota a imprensa afirmando que não houve atitude descriminatória  por parte de  funcionários e que a piscina de bolinhas pertence a outra empresa, que aluga o espaço e mantém outros funcionários.

Fonte: A Tribuna News/Juliana Santos (com informações Bom dia Brasil)

SAÚDE EM FOCO



DIA MUNDIAL DE COMBATE AO TABAGISMO
Pulmão de não fumante e pulmão de fumante
O dia 29 de agosto foi escolhido como o dia nacional de combate ao fumo, quando são desenvolvidas campanhas alertando as pessoas dos males que o cigarro causa.
Desde 1840 o cigarro passou a ser industrializado, proporcionando um grande aumento de pessoas que fumam por todo o mundo. Antes, os cigarros eram feitos manualmente, como os cigarros de palha.
Fumar faz mal porque o fumo quando queimado produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas.
A dependência é causada pela nicotina, um dos elementos presentes no tabaco ou fumo. Após a ingestão da fumaça, o cérebro é estimulado ao prazer, porque a nicotina cai na corrente sanguínea. Com isso, o fumante tem sensação de bem-estar, atenua a ansiedade, diminui a fome, perde peso, sente-se relaxado, etc.
O fumo é uma planta variável em mais de sessenta espécies, que podem ser preparadas para mascar, cheirar ou fumar. Porém, apenas algumas delas são cultivadas para o processo de industrialização.
O fumante, com o passar do tempo, adquire uma doença denominada tabagismo, que se caracteriza pelo excesso de nicotina no organismo.
O tabagismo não é facilmente curado, pois os efeitos do cigarro são processados pelo cérebro e causam prazer. Com isso, o tratamento volta-se para psicoterapias, acupuntura, uso de adesivos e chicletes de nicotina (que juntam pequenas quantidades da mesma no organismo até que a pessoa chegue à baixa taxa), inaladores ou sprays nasais.
Os maiores produtores de fumo do Brasil são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia.
As espécies mais cultivadas são de fumo para cigarro, charuto, cachimbo e o fumo de corda (aquele de rolo).
O maior dos malefícios do consumo de fumo é o câncer de pulmão, que responde por 90% dos casos da doença. Além desse, o cigarro também pode causar câncer de boca, mau hálito, dentes amarelados, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), dentre outras.
O tratamento do câncer de pulmão é de muito sofrimento e dor, tanto para o paciente quanto para sua família, pois é um tipo de câncer que pode levar facilmente ao óbito, em razão da sua capacidade de se disseminar para outras áreas do corpo.
Além das medicações que são fortes e causam efeitos colaterais no organismo, o paciente deve passar por sessões de quimioterapia, radioterapia, além de passar por procedimentos cirúrgicos.
Durante o tratamento, o paciente sente fortes dores no corpo, fica fragilizado e sem resistência, perde os cabelos, sofre com aftas e feridas na boca, náuseas e vômitos constantes, emagrece muito, fica anêmico e pode ou não apresentar febre (em razão da infecção).
Pessoas que não fumam devem ficar alertas, pois a inalação da fumaça do cigarro, mesmo que de outra pessoa, causa os mesmos males, sendo consideradas fumantes passivas. Outras nada podem fazer, como no caso de crianças que convivem com pais que fumam ou mesmo recebem a nicotina ainda na barriga da mãe.
Dessa forma, para se evitar a aquisição de um câncer ou outras doenças causadas pela fumaça do cigarro, o melhor a fazer é não fumar e ajudar a combater o consumo do fumo, do tabaco, devido aos sérios problemas que causam ao organismo.
Ajude, oriente, participe, essa campanha precisa de você!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sábado, 28 de maio de 2011

SAÚDE EM FOCO - NOVIDADE

Você trocaria sua escova de dentes por uma biodegradável?


ÉPOCA - Blog do Planeta

(Foto: Leen Sadder)
blog oecoCidades, do portal de notícias ambientais O Eco, tem uma sugestão curiosa: uma escova de dentes 100% natural, biodegradável e que dispensa pasta. Alguém se arrisca?
“Que tal trocar a escova dental de plástico por uma feita a partir de uma matéria-prima natural? Pois a designer libanesa Leen Sadder redesenhou uma escova que é exatamente assim: ela é biodegradável e dispensa o uso de pasta de dente. Só não se assuste com a sua aparência incomum: a This nada mais é do que um Miswak – um galhinho da árvore salvadora pérsica popular como instrumento de higiene bucal no Oriente Médio, no Paquistão e na Índia.
A prática é antiga, mas coube a Sadder redesenhá-la e torná-la um produto para o consumidor ocidental, já que poucas pessoas se animariam com o metódo, para fazer a ponta, de ter que arrancar um pedaço do galho a mordidas depois de cada uso. Por isso, ela criou uma embalagem atraente com uma tampa semelhante a um cortador de charuto. Na hora de escovar os dentes, basta girar a tampa cortante sobre o galho, arrancar a casca protetora e liberar as cerdas com os dedos. Depois é só escovar os dentes normalmente e cortar, após o uso, as cerdas já utilizadas”.
Para ler a matéria na íntegra, é só clicar aqui. Se quiser conhecer a primeira caneta biodegradável do Brasil (ela vira adubo), espia este post do Blog do Planeta.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PENSAMENTO EM FOCO

                 "No fim tudo dá certo, 

                se não deu certo é porque

                ainda não chegou ao fim"

                                     Fernando Pessoa


BRASIL EM FOCO - DIA DA MATA ATLÂNTICA



IG REDE AMBIENTE 27/05/2011 17h43
 
Atlântica – o nome deriva do Oceano Atlântico, o mar que banha as praias brasileiras. Muito apropriado, uma vez que, mais que uma floresta do sudeste, esta Mata é uma floresta de litoral.
Geralmente eclipsada pela vizinha famosa, a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica representa uma das maiores biodiversidades do mundo. Mais de 6 mil espécies de plantas e pelo menos 500 vertebrados são endêmicos, incluindo o mico-leão-dourado. Só na Mata Atlântica, encontra-se mais biodiversidade que em toda a América do Norte.
A floresta costumava ocupar 15% do território brasileiro, indo do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Atualmente, menos de 8% da floresta original continua de pé, estes pedaços de floresta são altamente fragmentados. As serras do Mar e da Mantiqueira, em São Paulo, representam os dois principais focos de conservação.
Não é para menos: é em território atlântico que vive quase 70% da população brasileira, e cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo ocupam áreas antes preenchidas por mata. No nordeste brasileiro, a Mata Atlântica desapareceu completamente – agravando as condições sociais e climáticas da região.
Até 1500, diversas tribos indígenas habitavam a mata de maneira sustentável. O desmatamento começou logo quando desembarcaram os portugueses, que logo descobriram o pau-brasil e o pigmento vermelho que era extraído de sua madeira. A árvore que deu nome ao nosso país está agora em vias de extinção.
O solo extremamente fértil dessa floresta vem sendo utilizado em grandes plantações, principalmente de café, açúcar e cana. Mas, uma vez derrubada a mata, o solo não aguenta mais de uma ou duas gerações de monocultura antes de perder a fertilidade, obrigando o agricultor a derrubar ainda mais árvores. Este tipo de exploração desenfreada tem os dias contados: seja por excesso de ambientalistas, seja por falta de árvores.
Algo em torno de 23.800 km² da mata está sob proteção legal. Ainda há esperança para ela, graças ao trabalho sério de diversas instituições. Como alguns dos fragmentos de mata são muito pequenos para conseguir sustentar uma população de animais, os corredores de conservação – que ligam estes trechos entre si – tem apresentado importância vital.

Desflorestamentos:
Período 1985-1990: 466.937 ha
Período 1990-1995: 500.317 ha
Período 1995-2000: 445.952 ha
Período 2000-2005: 174.828 ha
Período 2005-2008: 102.938 ha
Período 2008-2010: 31.195 ha

CARINHO EM FOCO

SAÚDE EM FOCO - CIGARRO X MORTE


OMS: tabaco matará 6 milhões neste ano, sendo 10% não fumantes

'Se não forem tomadas mais medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de oito milhões de pessoas ao ano', afirmou a organização

GENEBRA - O tabaco matará quase seis milhões de pessoas neste ano, entre elas 600 mil não fumantes expostos à fumaça, afirmou nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), em ocasião dos preparativos para o Dia Mundial Sem Tabaco.
"Se não forem tomadas mais medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de oito milhões de pessoas ao ano", declarou Armando Peruga, diretor da Iniciativa Livre de Tabaco da OMS.
Por conta disso, o organismo decidiu dedicar o Dia Mundial Sem Tabaco de 2011, celebrado em 31 de maio, ao Convênio Marco para o Controle do Tabaco, que considera como o melhor instrumento para acabar com um hábito que matou 100 milhões de pessoas no século XX e que pode tirar a vida de um bilhão de indivíduos no século XXI caso a atual tendência seja mantida, ressalta a OMS.
O Convênio foi adotado em 2003 e entrou em vigor em 2005, e desde então 173 Estados-membros da OMS aderiram à iniciativa.
"O tabaco é um dos principais responsáveis pela epidemia de doenças não transmissíveis como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisemas, que causam 63% de todas as mortes no mundo", ressaltou Peruga.
Entre as obrigações que os países que fazem parte do Convênio assumem, está proteger as políticas de saúde pública dos interesses da indústria do tabaco, adotar medidas relacionadas com os preços e impostos para reduzir a demanda de tabaco e proteger as pessoas contra a exposição à fumaça do cigarro.
Apenas 20 Estados-membros da OMS não aderiram ao Convênio Marco, entre eles Estados Unidos, Suíça, Argentina e Indonésia.

Tópicos: VidaSaúde

SAÚDE EM FOCO - MUITO IMPORTANTE!!!




Brasil aprova vacina contra HPV em homens

R7 27/05/2011 05h00
 
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso de uma vacina contra o HPV (papilomavírus humano) em homens de nove a 26 anos de idade. O produto já era aplicado em mulheres.

O objetivo da vacina, chamada Gardasil, é prevenir os homens de verrugas genitais causadas pelos tipos 6,11, 16 ou 18 do HPV. Em março, foi divulgado um estudo feito no Brasil, no México e nos Estados Unidos que indicou que cerca de 50% dos homens estão infectados com o HPV.

O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV – mais de 685 mil pessoas vivem com o vírus. A doença sexualmente transmissível, que é causada por relação sexual desprotegida ou contato genital, é a quarta mais comum no país, com números acima dos casos de Aids.

Esse vírus tem mais de 200 tipos diferentes, capazes de provocar lesões de pele ou em mucosas pelo contato entre genitais e relações sexuais sem o uso de preservativo. Na maior parte dos casos, as lesões podem regredir espontaneamente, mas em outros podem causar lesões associadas ao câncer.

O HPV pode causar câncer em ambos os sexos, mas, nas mulheres, a evolução para displasias (quadro prévio ao tumor) é mais comum. A infecção pelo HPV está relacionada a cerca de 40% dos casos de câncer de pênis e de 30% a 40% dos de câncer anal em homens. 
De acordo com a MSD, fabricante da Vacina, a vacina aplicada em homens vai ser a mesma das mulheres. É preciso ter uma prescrição médica para se vacinar. Os homens poderão tomar a dose assim que a decisão da Anvisa for publicada no Diário Oficial da União, o que não tem data para ocorrer.

A empresa diz que resultados de testes mostram que a vacina reduz em 90,4% os casos de lesões e diminui em 85,6% a incidência de infecções persistentes relacionadas a esses tipos de HPV.

A vacina já é aplicada em homens em países como Estados Unidos, Canadá, Equador, Filipinas, Malásia e Macau.

O problema da vacina ainda é o preço. No ano passado, o R7 mostrou que a imunização não sai por menos de R$ 1.000. Isso porque cada dose custa de R$ 240 a R$ 380, dependendo de sua composição, e são necessárias três aplicações.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

SAÚDE EM FOCO - GLAUCOMA


26 de maio: Dia Nacional de Combate ao Glaucoma


26 de maio de 2011 (Bibliomed). O glaucoma é uma doença ocular que provoca lesões no nervo ótico e é causada, principalmente, pela elevação da pressão intraocular. Silenciosa, pode levar à cegueira se não tratada. Segundo especialistas, essa doença é responsável pelo maior número de casos de perda de visão no mundo, e, geralmente, é descoberta tardiamente. O Conselho de Oftalmologia Brasileiro (COB) estima que o problema afete 985 mil pessoas no Brasil e 600 mil delas não sabem que estão doentes.
A doença pode ser desencadeada por uma série de fatores, tais como o sedentarismo, falta de exercícios regulares, idade avançada, histórico familiar e, principalmente, pressão intraocular elevada. O glaucoma crônico costuma atingir pessoas acima de 35 anos de idade e se não for tratado, pode levar à perda da visão gradativa e até mesmo à cegueira.
Estudo realizado por Paul T. Williams, do Laboratório de Berkeley, nos Estados Unidos, mostra que o sedentarismo e a falta de exercícios físicos regulares também podem ser fatores de risco para o surgimento do glaucoma. No inicio de maio desse ano, foi publicado na revista Nature Genetics um estudo realizado pela Universidade de Flinders, na Austrália, que identificou dois novos genes que podem auxiliar no tratamento da doença.
O estudo australiano concluiu que 18% da população do país possui variações de risco nestes dois genes, o que significa que essas pessoas têm três vezes mais chances de desenvolver glaucoma severo. O resultado da pesquisa pode ajudar a identificar pacientes com maior risco de ficarem cegos.
O glaucoma geralmente na apresenta sintomas, o que dificulta a detecção da doença. Para prevenir, o COB recomenda a consulta regular de um oftalmologista, em especial para pessoas maiores de 40 anos e com histórico da doença na família. Uma vez diagnosticado o glaucoma, a pressão interna do olho poderá ser controlada com o uso de colírios específicos. Como é uma doença crônica, esse tipo de tratamento dura toda a vida.
Fonte: Press Release, SV Comunicação, 24 de maio de 2011
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

SAÚDE EM FOCO - TIREÓIDE

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25 de maio: Dia Internacional da Tireoide

25 de maio de 2011 (Bibliomed).

 A tireoide é uma glândula em forma de borboleta situada no pescoço, logo abaixo do "pomo-de-adão", popularmente conhecido como "gogó". Ela produz os hormônios T4 e T3, responsáveis pela regulação do metabolismo. Dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Tireoide, e a Regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem-MG) aproveita a data para fazer um alerta à população: quase 300 milhões de pessoas sofram de disfunções da tireoide em todo o mundo, sendo que mais da metade desconhece sua condição.
O endocrinologista Paulo Augusto Carvalho Miranda, presidente da Sbem-MG, diz que as mulheres e os idosos são os mais suscetíveis aos problemas da tireiode, mas que crianças e homens também podem ser acometidos por esses. Quando a tireoide produz hormônios demais (hipertireoidismo) ou de menos (hipotireoidismo) todo o organismo pode ser afetado, incluindo órgãos importantes, como cérebro, coração, fígado e rins, entre outros. "Se não tratadas, as doenças da tireoide podem causar complicações graves, como insuficiência cardíaca e infarto", alerta Miranda.
Gestantes devem tomar precauções especiais, pois os níveis dos hormônios produzidos pela tireoide podem prejudicar o feto. Paulo Augusto orienta as futuras mamães, dizendo que elas devem avaliar a função da tireoide durante o pré-natal e submeter o nenê ao teste do pezinho logo após o nascimento. “O teste do pezinho é fundamental para o diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Se a criança apresentar a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar complicações por toda a vida, como déficit mental”, explica.
Os problemas de tireóide são facilmente identificados através de exames de sangue, o TSH, que pode ser feito gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Prontuário de Notícias, 23 de maio de 2011
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MEIO AMBIENTE EM FOCO


“Lixo não existe. Resíduos sólidos são matéria-prima a ser reaproveitada”, diz especialista

A reciclagem de resíduos sólidos movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Tudo que é descartado pode se transformar em matéria-prima para a indústria por meio de uma correta coleta seletiva do lixo.
Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Genebaldo Freire, a coleta seletiva pressupõe um planejamento rigoroso e o contato com as cooperativas de catadores, para que todos saibam o que será aproveitado e qual será o encaminhamento adequado para vidros, pilhas, baterias, plástico e metal.
“Em muitos lugares o processo está acontecendo de uma forma natural, tanto que não usamos mais o termo lixo, porque é sinônimo do que não presta. Usamos resíduos sólidos, porque significa matéria-prima a ser reaproveitada. Lixo não existe.”
O interesse pela reciclagem de pneus e eletroeletrônicos tem aumentado no país. O tempo médio de utilização de computadores e impressoras, por exemplo, é cinco anos. Para as geladeiras e os fogões, algumas empresas já se especializam na coleta, desmontagem e encaminhamento para as usinas de reciclagem.
A coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro, diz que este é um dos pontos que está sendo discutido com os setores envolvidos. “Nós temos alguns programas voluntários, como o das operadoras de celulares. Estamos pensando em mecanismos de comunicação para o consumidor saber onde deve devolver os aparelhos e equipamentos.”
Para Severino Lima Júnior, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, é possível ganhar dinheiro com o material reciclado embora existam alguns problemas. “As cooperativas bem organizadas conseguem um bom preço. No Nordeste, por exemplo, tem poucas indústrias e por isso a garrafa PET é vendida a R$ 0,80. Em São Paulo o preço é R$ 1,30.”
Um estudo feito pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) mostra que o ganho médio do catador é 1,5 salário mínimo nas regiões Sudeste e Sul e um salário mínimo nas demais regiões.
Joel Carneiro é catador há 20 anos e trabalha no Aterro Sanitário de Brasília. Segundo ele, dá para viver de reciclagem. Carneiro também faz parte de uma cooperativa, o que tem facilitado e proporcionado parcerias com o empresariado.
Atualmente é possível transformar até o resíduo hospitalar. O Hospital Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná instalou um equipamento, o Newster 10, que trata os resíduos através de trituração e esterilização. Depois de meia hora em funcionamento , e de um resfriamento feito com a ajuda de água, os resíduos saem prontos para voltar à natureza sem comprometer o meio ambiente.
“Estamos facilitando a estrutura hospitalar”, explica o médico José Lazarotto de Mello e Souza. A máquina transforma em lixo comum os materiais para diálise, como placas e tubos, e até mesmo os de laboratório, como caixas para cultura de micróbios. (Fonte: Ana Lúcia Caldas/ Radiobrás)
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