10 ALIMENTOS QUE EMEAÇAM A VIDA DAS CRIANÇAS
.Guloseimas e petiscos industrializados encabeçam o ranking dos alimentos preferidos pela molecada. São uma infinidade de cores e aromas que tornam balas, chicletes, salgadinhos, pipocas, biscoitos e refrigerantes ainda mais atraentes aos olhos dos pequenos.
Porém, se por um lado eles ajudam a adoçar o dia a dia das crianças, por outro, escondem perigos que vão além dos valores nutricionais, como gorduras e açúcar em doses exageradas. "Muitas vezes eles provocam
alergias e até podem engasgar", explica a nutricionista Mariana Oliveira, do projeto Creche Eficiente. Veja a seguir alguns dos alimentos que podem colocar a saúde de seus pimpolhos em risco:
Pipoca: ela oferece perigo de engasgo devido às casquinhas e aos milhos que não estouram por completo e ficam no fundo da panela.
Refrigerantes: corantes, conservantes, alta quantidade de açúcares e o próprio gás da bebida tornam o refrigerante pouco indicado para as crianças. Os corantes e conservantes também podem causar alergia e o açúcar favorece as cáries e o ganho de peso.
Peixes: existe o perigo do engasgo com espinhos. "O ideal é que a criança consuma peixes sem espinho, como porquinho, cação, e alguns tipos de pescadas", sugere.
Amendoim: o alimento é altamente alergênico, podendo provocar reações tanto de pele quanto no estômago, além disso, tem aquela casquinha que pode engasgar. "Só é possível saber se uma criança é alérgica quando ela apresenta uma das reações após a ingestão do alimento", explica Mariana.
Mel: o alimento possui uma toxina produzida pela bactéria clostridium botulinium -responsável pelo botulismo, uma forma de intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal. "O mel deve ser oferecido à criança após os dois anos de idade (como qualquer outro tipo de açúcar). Devemos comprar mel industrializado, pois nestes casos houve o processo de pasteurização que garante menos risco de intoxicação por bactérias. Quando compramos mel caseiro, direto do produtor, corremos maior risco de uma contaminação", diz a nutricionista.
Café: por ser um estimulante do sistema nervoso central, ele pode comprometer a saúde causando taquicardia e irritações no estômago. "O café não é recomendado crianças, por isso não existe quantidade recomendada a ser ingerida nessa faixa etária. Caso a criança não tome o leite puro ou com achocolatado, sugerimos que os pais coloquem apenas um dedo de café para um copo de leite", explica Mariana.
Balas: elas têm corantes, conservantes e alta quantidade de açúcares que podem levar a intoxicação, alergias, além de favorecer o ganho de peso. Dependendo do tamanho, apresentam o risco de engasgo. "Por se tratar de um doce, ele deveria ser oferecido a criança somente após os dois anos de idade, quando essa já possui capacidade mastigatória para perceber o risco de engolir a bala sem chupar ou morder. Balas mais moles, como as de goma talvez ajudem a evitar problemas, mas deve-se prestar atenção na dose de açúcar presente nelas", afirma a nutricionista.
Fígado: ele é indicado por conter uma alta concentração de ferro que ajuda na prevenção da anemia, comum na primeira infância. Porém, é preciso tomar cuidado com intoxicação, pois tem toxinas em sua composição que podem comprometer a saúde da criança. "Apesar de ser algo difícil de ocorrer, já que as taxas de ingestão para que isso aconteça são muito altas, a precaução é importante".
Azeitona: perigosa pela presença do caroço e do sódio, embora seja preciso uma dose muito elevada desta substância para chegar a causar algum problema: "Se for sem caroço e em doses apropriadas, a azeitona não faz mal algum", explica Mariana. O segredo é o consumo moderado.
Salgadinhos: os petiscos têm corantes, conservantes, alta quantidade de sódio e gorduras ruins, que podem elevar o colesterol e favorecer o ganho de peso.
SEJA FIRME, PRINCIPALMENTE COM OS ALIMENTOS QUE POSSUEM MUITOS CORANTES. HOJE SERÁ UMA GUERRA, MAS NO FUTURO, ELES IRÃO AGRADECER.
(JÁ ESTOU TENTANDO COM OS MEUS NETOS.)
Míriam
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05 / 10 / 2011Resíduos sólidos: educação é prioritária para mudança de comportamento
Reunidos em Curitiba, os mais de 400 participantes da audiência, a exemplo do que já ocorreu em Campo Grande (MS), discutem a destinação ambientalmente correta de diversos tipos de resíduos; a questão econômica relacionada ao tema; e a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis.
Na abertura do evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou a importância do engajamento de todos na busca de soluções imediatas para um dos maiores problemas econômicos e sociais que o Brasil vem enfrentando. “Por isso estamos convidando a todos para esse engajamento. É essencial a participação da sociedade brasileira para que haja uma mudança de comportamento com relação aos resíduos. Sem essa participação e esse compromisso formal de todos os cidadãos não teremos como implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)”.
O secretário de Meio Ambiente do Paraná, Jonel Nazareno Iurk, compartilhou a tese da importância da participação popular e da mudança de comportamento para que a implementação da nova política seja efetiva. Segundo ele, a gestão compartilhada e a responsabilidade de todos sobre o destino dos resíduos “lança um novo olhar sobre a questão”. Iurk disse que a Lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos passou a ser um divisor de águas com relação à percepção que se tem da geração de resíduos no Brasil.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, reiterou que não se constrói políticas públicas sem a participação social. “Para chegarmos a bons resultados, é necessária a responsabilidade compartilhada”. O secretário garantiu que não se construirá uma nova realidade sem a participação de todos os atores.
Bonduki alertou que a situação atual dos resíduos no Brasil não é boa. Falta, segundo ele, principalmente informação, conforme o indicado pelo diagnóstico realizado pelo Instituto de Políticas Econômicas (Ipea). Ele informou, por exemplo, que 75% dos municípios brasileiros têm lixões e que isso tem de ser interrompido. “A alteração dessa realidade passa pela mudança de modelo. Temos de começar a mudar tudo isso a partir de nossas casas, no processo de produção industrial, para que tenhamos menos quantidade de resíduos indo parar nos aterros”.
Ele disse ainda que é preciso mudar a mentalidade de que resíduos se constituem problemas. “Eles são recursos que vão gerar riquezas”.
O representante dos Catadores de Materiais Recicláveis, Alexandre Cardoso, alertou para a situação de exclusão do sistema econômico vivida pela sua categoria. “Quando o catador é incluído, toda sua família é incluída e a economia cresce”, disse.
O representante do Ipea, Albino Alvarez, que apresentou aos participantes o diagnóstico produzido pelo Instituto, disse que o Brasil precisa aprender com a região Sul a preocupação com o destino dos resíduos. “Aqui essa preocupação é mais enraizada. É uma questão de educação. O conjunto de experiências da região Sul deve ser compartilhada com o restante do País”, disse.
Audiências - As audiências Públicas fazem parte do processo de construção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim como a Consulta Pública, disponível no sítio eletrônico do Ministério do Meio Ambiente, elas são instrumentos que o Estado utiliza para conversar com a população. Por meio delas, torna-se possível garantir a participação da sociedade na construção das políticas públicas.
Estão previstas cinco audiências até o início de dezembro deste ano. A primeira ocorreu em Campo Grande (MS) e reuniu todos os estados do Centro-Oeste. A segunda está sendo realizada na região Sul e a terceira está marcada para a cidade de São Paulo e, na sequência, serão realizados os encontros das regiões Nordeste (Recife) e Norte (Belém). (Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)