terça-feira, 9 de agosto de 2011

BIOLOGIA EM FOCO


Primeira gata clonada completa dez anos sem reproduzir réplicas

Há quase dez anos desde a clonagem do primeiro gato – ou melhor, gata -, as previsões para o início de um mercado comercial para a “ressurreição” de animais de estimação com o uso dessa tecnologia se mostraram um fiasco.
A empresa líder em clonagem de mascotes nos Estados Unidos parou de operar em 2009, e mesmo a clonagem de gado é relativamente pequeno, com algumas centenas de porcos e vacas clonados anualmente no mundo todo.
Mas os donos de CC, a primeira gata clonada, ainda a consideram um grande êxito.
Mais velha e gordinha, e mais lenta por causa da idade, a gata branca e cinza é como qualquer outro animal de sua espécie.
“As pessoas esperam que haja algo diferente nela”, diz Duane Kraemer, pesquisador da Universidade do Texas A&M e integrante da equipe que clonou CC.
“Nós a levamos a uma exposição de gatos uma vez. Um homem que veio vê-la disse que se parecia com qualquer outro gato de armazém”, contou.
CC, cujo nome são as iniciais de Cópia Carbônica, nasceu em um laboratório da A&M em 22 de dezembro de 2001, a partir de uma célula tirada de um gato tricolor chamado Rainbow, e inserida em outro embrião de gato.
O embrião foi, então, implantado em uma mãe de aluguel, chamada Allie.
CC tem exatamente a mesma constituição genética de Rainbow, mas não tem sua coloração laranja, pois geralmente apenas duas cores – e não três – são passadas na clonagem de gatos tricolores.
“A clonagem é reprodução, não ressurreição”, disse Kraemer à agência de notícias AFP.
Esse dado, somado a um preço que poderia chegar a seis dígitos, é uma das principais razões pelas quais clonar animais de estimação não tenha se tornado um sucesso comercial. “O mercado é, na realidade, extremamente pequeno.” (Fonte: Folha.com)

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